Os 4 modelos básicos de design instrucional 

Se você está apenas começando no mundo do e-learning ou se já possui uma vasta experiência, este artigo foi feito para você.

Compreender e colocar em prática os diferentes modelos de design instrucional é essencial para o sucesso do seu treinamento on-line. Eles são usados para definir as diferentes atividades através das quais seus cursos de e-learning serão desenvolvidos. Além disso, graças a eles, você poderá comunicar o propósito por trás do qual sua estratégia se baseia. É uma estrutura que lhe dará uma visão panorâmica dos principais componentes do curso.

Embora você encontre inúmeras teorias, recursos e modelos que funcionaram para outras pessoas, deixe-os de lado por enquanto. Concentre-se primeiro nos 4 modelos básicos, usados por designers instrucionais para estruturar seus treinamentos.

Modelo ADDIE

O modelo ADDIE é baseado em 5 fases: análise, design, desenvolvimento, implementação e avaliação. Cada fase oferece uma oportunidade de refletir sobre o conteúdo e fazer alterações antes de passar para a próxima.

1. Análise: qual é o objetivo do treinamento? Como designers, a primeira coisa que devemos fazer é responder a essa pergunta, mas não antes de coletar informações, além de definir o aluno-alvo para entender suas necessidades. Essa análise orienta o processo de design e desenvolvimento.
2. Projeto: uma vez direcionada a estratégia a ser seguida, são escolhidos os meios e métodos mais adequados a serem utilizados.
3. Desenvolvimento: com os objetivos escolhidos na fase de concepção, os materiais do curso começam a ser desenvolvidos.
4. Implementação: o curso é lançado e os alunos são monitorados.
5. Avaliação: avalia-se que o curso está dando os resultados esperados, com base nos comentários dos alunos e nas pesquisas.

Princípios de Instrução Merrill (MPI)

Proposto por David Merril em 2002, este modelo é baseado em 5 princípios básicos:

1. Princípio centrado na tarefa
2. Princípio de ativação
3. Princípio de demonstração
4. Princípio de aplicação
5. Princípio da integração

Esses princípios conseguem dar uma nova visão ao designer instrucional, além das chaves para garantir o aprendizado:

• O treinamento deve se concentrar em problemas do mundo real. Ou seja, ajustar-se aos problemas/necessidades reais do aluno e como resolvê-los.

• Além disso, o treinamento deve estimular a base de conhecimento existente no aluno, por isso deve ajudá-lo a conectar o conhecimento que já possui com o conhecimento que vai adquirir.

• O treinamento também deve apresentar o conhecimento de forma que as diferentes regiões do cérebro sejam estimuladas, para que esse conhecimento seja retido por mais tempo.

• O treinamento precisa fornecer as ferramentas necessárias para que os alunos apliquem novas informações por conta própria, praticando e aprendendo com seus erros.

• Por fim, a formação deve oferecer-lhes possibilidades de integrar esses conhecimentos nas situações reais com que se deparam, através da reflexão, discussão e apresentação dos novos conhecimentos adquiridos.

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9 eventos instrucionais de Gagne

Robert Gagne propôs uma estrutura que compreende uma série de eventos para um processo sistemático de design instrucional. A ideia é criar um modelo flexível que possa ser adaptado para atender às diferentes situações de aprendizagem. É um dos modelos mais utilizados, pois fornece uma base sólida para o desenvolvimento eficaz do e-learning.

Taxonomia de Bloom

Benjamin Bloom criou um sistema de classificação de verbos mensuráveis para descrever e organizar os diferentes níveis de aprendizagem cognitiva. Este sistema foi modificado em 2001 e é conhecido como taxonomia revisada.

A ideia é levar os alunos além das etapas inferiores do aprendizado, para dominar a compreensão, refletir e aplicar o conhecimento de maneira mais profunda. O objetivo é alcançar o desenvolvimento do processo individual de resolução de problemas e a criação de conteúdo.

Agora que você está claro sobre os 4 modelos básicos de design instrucional, é hora de colocá-los em prática para seu próximo treinamento, e que ferramenta melhor do que a isEazy Author para moldar seus cursos de e-learning? Com ela você pode criar de forma flexível, simples e atraente para despertar a curiosidade, o desejo de aprender e o potencial de seus alunos. O que você está esperando para começar a usá-la?